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A história da cidade remonta a mais de três mil anos antes de Cristo, mais tarde os romanos criaram dois núcleos, Portus e Cale, que acabaria por dar o nome ao país. Na idade média o burgo iniciou o seu desenvolvimento começando a definir o seu carácter comercial e laborioso ainda hoje actual. A curiosidade que é identidade dos seus cidadãos alimentou as principais aventuras transoceânicas. Cidade onde nasceu o Infante D. Henrique grande empreendedor nas descobertas marítimas no século XIV. No Século XVII teve um segundo salto com o contrato de Methuen que deu um enorme impulso ao comercio com as ilhas britânicas em especial os vinhos do porto tornando-os famosos.
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A tradição deu aos habitantes do porto o apodo de tripeiros (comedores de tripas), devido a um facto que aconteceu no final do século XVI, quando todos os habitantes da cidade decidiram prescindir de todas as suas existências de carne para abastecer as despensas de uma expedição a Ceuta. As tripas passaram a ser parte inseparável da gastronomia da cidade, dando origem a saborosas receitas que também incluem presunto, frango, cebolas, ervas aromáticas e especiarias, entre outros ingredientes. Os rojões à moda do Minho, e todos os tipos de bacalhau são a não perder nesta cidade.
A Visitar:
Igreja de S. Francisco – Obra de estrutura gótica iniciada, em 1383, pelos franciscanos e anexa a um convento que foi destruído durante as guerras civis do inicio do século XIX. O interior, totalmente coberto de talhas douradas ao longo dos séculos XVII e XVIII, que lhe valeu o nome igreja de ouro, construção barroca.
Palácio da Bolsa – Símbolo do poder atingido pelos comerciantes do Porto, edifício de 1842, com fachada neoclássica. No seu interior alberga o salão árabe, onde se misturam o classicismo e o gosto ilimitado pela geometria própria do Islão.
Atravesse a Ponte D. Luís I, construída por Gustave Eiffel em 1886 e desfrute de uma visita as Caves do Vinho do Porto. Visitas guiadas, gratuitas, que inclui a degustação do vinho.
Igreja da Misericórdia – Contributo de Nicolau Nasoni, situada na parte baixa da rua das flores. O arquitecto - pintor participou na fachada da igreja, decorada de uma forma exuberante e cujo interior, coberto de azulejos, encerra alguns quadros com interesse.
Estação de São Bento – No coração da cidade, é um belo edifício ferroviário, erguido em 1900, tem as suas paredes cobertas de painéis de azulejos de temas históricos, como a batalha de Valdevez, a entrada de D. João I na cidade ou a conquista de Ceuta, e etnológicos: cenas de festas, romarias, vindimas... que transmitem o seu dinamismo às corridas apressadas dos viajantes.
Praça da Liberdade – Os edifícios tem algumas das melhores fachadas Art Nouveau da cidade e dão uma inconfundível marca de elegância a esta avenida. O trabalho de reconstrução da praça para receber o metro da cidade criado pelos conceituados arquitectos Sisa Vieira e Souto Moura, introduzem a Praça da Liberdade e Avenida dos Aliados no novo Século, com um estilo arejado e moderno.
Igreja dos Clérigos – Erguida como uma torre de menagem, a mais de 75 metros acima do solo e numa das praças mais altas da cidade, chegou a servir de ponto de orientação para os marinheiros que chegavam ao Porto. O templo foi construído em meados do século XVII, a partir de um projecto do arquitecto Nicolau Nasoni, que impôs a sua visão pessoal do barroco e muitos outros edifícios portuenses e cujos restos mortais repousam precisamente nesta igreja.
Sé Catedral – um dos edifícios religiosos mais antigos do Porto, situada numa colina e rodeada por uma esplanada de pedra com um grande miradouro. A construção data do século XII e conserva alguns elementos românticos, com as duas torres e a rosácea da fachada principal. Os acrescentos posteriores foram alterando a sóbria construção original, mas ainda conserva um bonito claustro gótico forrado com painéis de azulejos barrocos onde estão representados temas da mitologia clássica.
O caminho:No Porto divide-se em três diferentes alternativas, todas passam pelo centro da cidade, se por algum motivo se perder na esplanada da Catedral da Sé encontra o seu caminho (seta amarela).
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